segunda-feira, 7 de outubro de 2013

É dada a largada


Mais importante que cruzar a linha de chegada, são os caminhos que percorremos, as experiências que vivenciamos e as pessoas com quem partilhamos.

O troféu mais valioso não é aquele que podemos erguer com as mãos, mas que podemos sentir apenas em nossos corações: momentos de aprendizado, de construção e de realizações.

Portanto, a conquista não se dá no pódio: ela acontece durante o percurso!

A competição a ser estabelecida é com nós mesmos: superar as nossas próprias marcas. Este é o desafio... Buscar hoje realizarmos nossos objetivos de forma mais íntegra do que pudemos ontem. E acreditar que amanhã poderemos mais!

Que nas voltas da vida, estejamos atentos ao significado de cada bandeirada...

Que saibamos percorrer novos caminhos com a mesma confiança que percorremos caminhos já conhecidos e percorrer os antigos, como se eles fossem novos.

Então... sigamos!

Nos vemos pela estrada!

 

 

Se eu fosse passarinho


Se eu fosse passarinho…


Se eu fosse passarinho

Ia beber água devagarinho

E matar a minha sede

Só com um golinho.

Se eu fosse passarinho

Ia voar alto e baixinho

Para com o meu trajeto

No céu fazer carinho.

Se eu fosse passarinho

Queria ter a sua mão

Para nela caber pequenininho.

Se eu fosse passarinho

Era nos teus sonhos

Que iria dormir o meu soninho.

Se eu fosse passarinho

Seria mais azul

Que qualquer azul marinho.

Ah! Se eu fosse passarinho...

O meu viver não caberia

Ali naquele ninho...

Mas se eu fosse passarinho

Era para você que eu traria

Um pedaço do infinito

Pendurado em meu biquinho.

Se eu fosse passarinho...

  

                                           

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As crianças e as abóboras


Na semana passada, ligaram da “escola grande”, na hora do almoço:

- É a mãe do Felipe? Parabéns! Ele teve excelente desempenho em nossa avaliação, o que significa que você pode vir preencher a ficha dele para o ano que vem!

Foram 5 anos e meio em uma escola bem familiar, em que tudo e todos são cuidados bem de perto. É um daqueles lugares em que conhecemos as famílias uns dos outros, chamamos e somos chamados pelo nome, conversamos olhando nos olhos. Uma extensão da nossa própria casa.

Aquele telefonema foi como um divisor de águas. Era como se a funcionária da escola, dissesse:

- O seu menino cresceu e adentrará um novo universo, com novos desafios. Sim, ele está pronto para isto.

Em um outro dia qualquer, saía do prédio da minha mãe de mão dada com Rafael, quando encontrei uma vizinha dela. Gentilmente, ela perguntou:

- E o outro?

Eu disse:

- Vai ficar com a avó hoje.

Então, ela percebeu que o neto que ficara devia ser o mais velho (Felipe – 6 anos) e que o que estava comigo, “daquele tamanhão” era o caçula (Rafael – quase 2 anos). Ela sorriu e disse:

- Pensei que este era o mais velho... Como eles crescem... Parecem abóboras: um dia tão pequenos e no outro, quando vamos ver, estão enormes...!

Naquele instante pensei que realmente há momentos na vida em que - até mesmo aos olhos atentos das mães – os filhos parecem passar pela “mágica das abóboras.”

O nosso Felipe – outrora tão pequenino – está quase batendo no ombro da mãe – que mede um metro e setenta. Isto para mencionar apenas questões físicas, que podem ser mais rapidamente reconhecidas.

Daqui há pouco, segue também o Rafael.
Aliás... fraldinhas em casa? Agora só se forem dos netos!