Na
semana passada, ligaram da “escola grande”, na hora do almoço:
- É a mãe do Felipe?
Parabéns! Ele teve excelente desempenho em nossa avaliação, o que significa que
você pode vir preencher a ficha dele para o ano que vem!
Foram 5 anos e meio em uma
escola bem familiar, em que tudo e todos são cuidados bem de perto. É um
daqueles lugares em que conhecemos as famílias uns dos outros, chamamos e somos
chamados pelo nome, conversamos olhando nos olhos. Uma extensão da nossa
própria casa.
Aquele telefonema foi como
um divisor de águas. Era como se a funcionária da escola, dissesse:
- O seu menino cresceu e
adentrará um novo universo, com novos desafios. Sim, ele está pronto para isto.
Em um outro dia qualquer, saía
do prédio da minha mãe de mão dada com Rafael, quando encontrei uma vizinha
dela. Gentilmente, ela perguntou:
- E o outro?
Eu disse:
- Vai ficar com a avó hoje.
Então, ela percebeu que o
neto que ficara devia ser o mais velho (Felipe – 6 anos) e que o que estava
comigo, “daquele tamanhão” era o caçula (Rafael – quase 2 anos). Ela sorriu e
disse:
- Pensei que este era o mais
velho... Como eles crescem... Parecem abóboras: um dia tão pequenos e no outro,
quando vamos ver, estão enormes...!
Naquele instante pensei que
realmente há momentos na vida em que - até mesmo aos olhos atentos das mães –
os filhos parecem passar pela “mágica das abóboras.”
O nosso Felipe – outrora tão
pequenino – está quase batendo no ombro da mãe – que mede um metro e setenta.
Isto para mencionar apenas questões físicas, que podem ser mais rapidamente
reconhecidas.
Daqui há pouco, segue também
o Rafael.
Aliás... fraldinhas em casa? Agora só se forem dos netos!
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