Os recentes escândalos - deflagrados pela mídia - sobre a assinatura da folha de ponto por diversos médicos que não compareciam a seus plantões levantam reflexões importantes.
Enquanto os médicos assinam o ponto sem comparecer - e atenção: recebem suas remunerações como se cumprissem seus deveres - centenas de pessoas aguardam esperançosamente por um atendimento. Os principais envolvidos: neurocirurgiões. De uma forma geral, quem precisa de um neurocirurgião, não pode esperar eternamente.
Então é assim: estudantes universitários assinam a folha de ponto e se ausentam da sala de aula, deputados fazem o mesmo na Câmara e agora os médicos nos hospitais. Triste Brasil.
É como diz Içami Tiba: debaixo do folgado, há sempre um sufocado. No caso, os sufocados são os cidadãos brasileiros.
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